My Profile Photo Edson Júnior

Um desenvolvedor fullstack, amante de novas tecnologias, jogos, filmes e séries. Tenta dar uma de guitarrista nas horas vagas.


Começando com o Pé Direito!

Fala galera, sejam bem vindos ao meu blog! Antes de inaugurá-lo com o primeiro post, eu gostaria de me apresentar.

Meu nome é Edson Batista Ferreira Júnior, tenho 23 anos, sou noivo da Yasmin (a garota mais incrível do mundo), e atualmente sou Desenvolvedor Web na IT Quality Systems. Trabalho com desenvolvimento desde os 17 anos, e venho sempre buscando tecnologias novas para aprimorar e agregar os projetos que colaboro.

Desde os 10 anos eu já gostava de brincar de fazer páginas em HTML (e é claro que eu me achava um Web Designer Master Blaster por saber fazer uma tabela), e foi essa paixão juvenil que me levou a fazer um curso técnico de Informática Industrial na ETERJ - Escola Técnica do Rio de Janeiro. Hoje, já estou no finalzinho do curso de Engenharia da Computação na Universidade Veiga de Almeida, mas com certeza não irei parar por aí.

Gosto de tudo que é relacionado à desenvolvimento de sistemas, e confesso que às vezes preciso me forçar a não correr para aprender toda linguagem ou tecnologia que está em alta, principalmente quando se trata do novo e revolucionário framework JS da semana. Dentre as tecnologias que mais gosto de trabalhar, eu posso citar: Ruby, Javascript, PHP,Wordpress e Java (Calma, é só quando se trata de Android).

Mas então, sobre o que será esse blog?##

Então, o objetivo principal do blog é passar qualquer tipo de conhecimento que eu ache relevante, seja porque eu tenha penado um bocado para resolver um problema, ou simplesmente esteja empolgado em compartilhar algo que eu ache irado! A minha ideia é fazer posts semanais com tutoriais, dicas, séries do tipo “Aprendendo a Linguagem XPTO do zero”, ou qualquer outra coisa que esteja inundando minha mente de ideias e me tirando noites de sono :P

PS: Mas já vou logo avisando que atualmente estou na vibe do ReactJS, então muito provavelmente ele será o principal assunto dos próximos posts.

Eu não sou o dententor de todo conhecimento dev do mundo, então eu também espero poder crescer com seus comentários, dúvidas, críticas e sugestões. Aliás, um dos principais fatores que me motivaram a escrever esse blog é a oportunidade e a necessidade de aprender ainda mais para que eu possa sempre estar trazendo conteúdos novos e relevantes para vocês =)

Partindo para o que realmente importa…##

Para este primeiro post do blog, eu não achei nada mais justo do que falar um pouco da tecnologia por trás do mesmo. E na verdade já é um tema bastante abordado na comunidade de dev bloggers.

Sim, senhores. É dele mesmo que estou falando! Do nosso querido e amado Jekyll.

O Jekyll nada mais é que uma gem (logo, ele roda em cima do Ruby) que te fornece uma estrutura para escrever seu blog, e ele fica responsável por compilar tudo e gerar html estático para você.

Agora você deve estar se perguntando: “Mas eu li lá em cima que você gosta de Wordpress. Por que você não fez seu blog com ele?

E na verdade, essa é uma excelente pergunta. Eu realmente acho o Wordpress uma ferramenta fantástica e versátil. Inclusive, é a plataforma que mais agrega valor no universo PHP, na minha humilde opinião. Então por quê eu não optei por utilizá-lo?

A resposta é bem simples. O Wordpress era muito para mim.

A verdade é que o Wordpress acabou se tornando pau pra toda obra ao longo dos anos, mas isso não é necessariamente uma coisa ruim. Com o Wordpress você consegue fazer desde um simples site institucional até sistemas mais complexos, que vão muito além de blogs.

Com isso, existe uma infinidade de plugins que provavelmente vão facilitar a maior parte do seu trabalho. Mas quando você precisa apenas de um simples blog, utilizar o Wordpress acaba sendo como usar uma bazuca para matar uma formiga.

Mas não subestime o Jekyll! Existem outras vantagens em utilizá-lo que vão muito além da simplicidade oferecida, dentre elas:

Sem banco de dados, apenas páginas estáticas

Isso mesmo! Já que o Jekyll é responsável por compilar a nossa estrutura de diretórios em uma versão estática em HTML, não é necessário nenhum acesso à bancos de dados para que os posts sejam mostrados. Nem é preciso dizer o quanto isso é vantajoso em termos de performance!

Além disso, se você também é um entusiasta do Wordpress, provavelmente vai concordar comigo que os sites gerados não são os mais rápidos do mundo.

E o fato de termos apenas HTML, CSS e Javascript em nosso blog nos leva diretamente à próxima vantagem…

Hospedagem mais fácil, impossível

Existe coisa mais fácil e barata do que hospedar um site feito todo em HTML? Afinal, não precisamos de nenhum servidor capaz de interpretar PHP, Ruby ou qualquer outra linguagem de backend.

O Github é mais do que necessário para hospedarmos o nosso blog,e na minha opinião, esse é o ponto mais legal do Jekyll. Ainda mais para quem já está careca de utilizar o Git em seu workflow.

Ou seja, com um simples git push nós já temos o nosso post rodando lisinho, além de automaticamente ganharmos todo o histórico de commits como brinde.

Fugindo do mainstream

O fato do wordpress ser o CMS mais conhecido do mundo também acaba se tornando o seu Calcanhar de Aquiles.

Afinal, como existem milhares de sites/blogs hospedados na Web utilizando uma única plataforma central como o Wordpress, é natural que esta mesma plataforma também seja o principal alvo de ataques de grupos hackers.

E como o Jekyll gera apenas páginas estáticas, nossos blogs ganham também em segurança.

Ainda falando em segurança, provavelmente você nunca mais precisará fazer um backup do seu blog, afinal, quem não confia no Github? :P

Facilidade na escrita dos posts

Talvez nem todo mundo concorde nesse ponto, mas eu acho a forma de escrever com o Jekyll bem prática e intuitiva.

Todos os posts são escritos em Markdown e ficam organizados dentro da pasta _posts. Isso nos possibilita que escrevamos nossos textos de qualquer lugar, em qualquer dispositivo.

E vamos combinar, o padrão Markdown não é tão difícil assim de se decorar, não é mesmo?

Mas nessa altura do campeonato você deve estar se perguntando: “Mas como eu vou fazer um blog para um cliente leigo e obrigá-lo a escrever seus textos em Markdown, além de fazer commits e pushs no Github para que o seu conteúdo esteja acessível?”

Nesse ponto eu sou obrigado a concordar com você. Nossos clientes não têm a obrigação de aprender Markdown e Git para terem um simples blog, então nada mais justo que continuemos a fazer nossos freelas usando o bom e velho Wordpress mesmo, e deixemos o Jekyll para algum blog em que o conteúdo esteja sobre o nosso próprio domínio =)


Então é isso galera. O conteúdo de hoje foi bem light, mas espero que vocês tenham gostado.

Se curtiram o post, não deixe de comentar aí embaixo, me dando seu feedback. Quem sabe eu não prepare uma série sobre o Jekyll? =)

Até a próxima!

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